O Hormônio do Crescimento, mais conhecido como GH é uma substância produzida pela glândula hipófise, localizada no nosso cérebro. Como o próprio nome já diz, é um hormônio responsável pelo nosso crescimento e, portanto, é produzido em maior quantidade na infância e na adolescência. Enquanto a deficiência do GH causa nanismo, a produção excessiva provoca acromegalia.
Hoje em dia, por conta dos avanços da medicina, é possível equilibrar a produção de hormônio do corpo. Porém, problemas como o nanismo e acromegalia ainda não têm prevenção específica.
Quer saber mais sobre esse hormônio e a importância dele para as nossas vidas? Então, confira abaixo!
Como produzimos o hormônio GH?
Ao contrário de outros hormônios que agem em órgãos específicos, o GH age no corpo de uma forma geral, inclusive a nível celular. Porém, ele não funciona sozinho. Para isso, é necessário que ele trabalhe em conjunto com outra substância chamada IGF-1, produzida pelo fígado. Dessa maneira, o anabolismo — construção de novos tecidos — pode acontecer normalmente.
Quais os problemas da deficiência do GH?
Como dissemos, a baixa produção de GH pela hipófise e, consequentemente, a baixa produção de IGF-1 pelo fígado pode resultar em uma criança com nanismo ou seja, uma anã. Na idade adulta, ela chegará a um máximo de 1,20 m ou 1,30. As causas podem ser várias, desde problemas genéticos até um tumor na região da hipófise.
Há como reverter esse quadro? Depende de quando criança será levada ao médico e de quando o diagnóstico for feito. Quanto mais cedo começar o tratamento, melhor o resultado. O fato é que pode ser que a criança nasça com o tamanho normal, mas durante o seu desenvolvimento, os pais começam a notar que o filho é menor que outras crianças na mesma faixa de idade.
Para diagnosticar é necessário fazer um exame de sangue para estabelecer a quantidade de IGF-1 no organismo. Em alguns casos é necessário estimular a produção dessa substância para realizar a dosagem e fazer o diagnóstico.
E o excesso de GH, o que faz?
Nesse caso, temos a acromegalia, ou seja, uma pessoa com mãos e pés muito grandes, desproporcional para o tamanho do corpo. Nariz e boca também ficam maiores que o normal e esses indivíduos possuem uma grande quantidade de massa magra e menos gordura.
Enquanto o nanismo afeta o indivíduo desde o ventre materno, a acromegalia se desenvolve na vida adulta, normalmente, por conta de um tumor benigno na região da hipófise. Como o crescimento do tumor é bastante lento e, por isso, o diagnóstico pode demorar muitos anos para ser estabelecido.
Além das alterações físicas visíveis, a acromegalia pode causar outros sinais e sintomas como:
- dor de cabeça;
- alteração na visão;
- dor articular;
- sensação de dormência nas mãos (causada pela Síndrome do Túnel do Carpo);
- crescimento exagerado dos pelos;
- ganho de peso extremo, principalmente por aumento da massa magra.
O diagnóstico é realizado da mesma forma que o nanismo, ou seja, por meio da dosagem do IGF-1. Assim, depois de constatar que há de fato um aumento na produção do GH, o médico começa a investigar qual a causa do problema.
Qual o tratamento?
No caso do nanismo, a principal forma de tratamento é a aplicação de hormônios. Eles devem ser administrados até o fechamento das cartilagens o que para os meninos é em média, aos 16 anos e, para as meninas, é de 14 a 15 anos. O medicamento deve ser aplicado pouco antes de a criança ou adolescente ir dormir. Esse período do sono é muito importante para a ação da droga já que, normalmente, o GH age com maior intensidade durante o repouso.
Já no caso da acromegalia, sendo a causa um tumor, o tratamento cirúrgico para a retirada do mesmo é o mais indicado. Porém, não há como reverter o crescimento exagerado, apenas evitar a progressão da doença. Com a retirada do tumor, a taxa hormonal do GH volta ao normal.
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